Vacinas recomendadas para grávidas




Os anticorpos, as células de defesa da mãe são transferidos ao feto durante a gestação e, após o nascimento, eles chegam ao bebê por meio da amamentação.
Então, encontre a sua caderneta de vacinação e descubra, quais são os imunizantes que podem e devem ser tomados.
 Lembre-se de que estas vacinas devem ser tomadas apenas se mulher não foi imunizada previamente, não sabe se já foi vacinada, ou caso seja necessária uma dose de reforço.


Veja, abaixo, a tabela de vacinação recomendada para as gestantes.
Vacinas recomendadas para gestantes
IntervaloVacinaEsquema
Início
Dupla adulto: dT
Hepatite B
 1ª dose
 1ª dose
 2 meses depois do início
Dupla adulto: dT
Hepatite B
 2ª dose
 2ª dose
6 meses depois do início
Dupla adulto: dT
Hepatite B
 3ª dose
 3ª dose
Em qualquer fase da gestaçãoInfluenza - 
A cada dez anosDupla adulto: dT Reforço

Vacina Dupla do tipo Adulto – dT
São três doses, com intervalo de 60 dias entre as doses . (Também é possível considerar o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses, para não haver perda de oportunidade de vacinação). Caso a gestante tenha recebido a última há mais de 05 anos, deve-se antecipar o reforço tão logo seja possível. A última dose deve ser feita no máximo até 20 dias antes data provável do parto
 A incorporação da vacina dTpa ao calendário nacional da rede pública tem o objetivo de proteger os recém-nascidos contra a coqueluche, que é uma doença muito grave em bebês, em especial naqueles com até 3 meses de vida. Ela é causada pela bactéria Bordetella pertussis, que causa um quadro inflamatório nas vias respiratórias e, em situações extremas, pode ocasionar a morte por insuficiência respiratória.

Vacina Hepatite B (recombinante)
Também são  três doses, com intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda e de 180 dias entre a primeira e a terceira. Na impossibilidade de realizar a sorologia anti-HBs, deve-se sempre avaliar o estado vacinal da gestante e vacinar.
Influenza
A vacina influenza é recomendada a todas as gestantes em qualquer período gestacional. O programa Nacional de Imunizações disponibiliza a vacina na rede pública de saúde a todas as gestantes, durante a campanha anual contra influenza sazonal. Esta recomendação deve-se ao ocorrido anteriormente durante a epidemia da influenza sazonal, pandemias anteriores e com a pandemia pela influenza A (H1N1) 2009, nas quais a gravidez colocou as mulheres saudáveis em risco aumentado, sendo as gestantes consideradas de alto risco para a morbidade e a mortalidade, reforçando a necessidade da vacinação.
Por que é importante: esta vacina é essencial, pois tanto a gripe comum como a gripe A são mais graves durante a gestação. “Isso ocorre porque toda a grávida tem o seu sistema imunológico mais fraco para não agredir os antígenos — partículas capazes de deflagrar reações imune — próprios do feto. Assim, o organismo responde a infecções de forma mais lenta”

Vacinas proibidas para grávidas:
As vacinas feitas com micro-organismos atenuados e que, por isso, devem ser evitadas por gestantes são: Tríplice Viral, Varicela Febre Amarela. A última pode ser aplicada na grávida quando os riscos de adquirir a doença superam os riscos potenciais da vacinação. Como exemplo, podemos citar as viagens a locais de risco de contaminação. A decisão de realizar a vacinação cabe ao médico.
A vacina de HPV também é contraindicada para as gestantes. “Trata-se de um imunizante seguro, pois não contém o vírus atenuado. Mas, ela não é recomendada porque não temos experiências com o uso dela na gravidez”, 
Caso você tenha tomado algumas destas vacinas durante a gravidez, a recomendação é informar ao seu médico. “Assim, na hora do ultrassom este profissional ficará mais atento a detalhes relacionados à vacina”
Vacinas proibidas para lactantes:
A vacina contra a febre amarela é a única que deve ser evitada pelas mães que amamentam crianças de até seis meses de vida. Segundo a SBIm, nos casos em que a vacinação é mesmo necessária, recomenda-se suspender o aleitamento materno por pelo menos 15 dias e preferencialmente 30 dias após a imunização. “Foi demonstrado que o vírus da vacina é transmitido pelo leite materno, foram dois casos de crianças contaminadas desta forma.
Esta vacina é contraindicada para pessoas com histórico de reação alérgica em decorrência do ovo. Ela também não é indicada para imunodeprimidos, exceto quando os riscos de adquirir a doença superam os perigos potenciais da vacinação. 

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